domingo, 6 de julho de 2008


Palavras Indomadas

Eu pego as chaves

e abro a porta

A luz e tudo acaba

É a hora...

As palavras são entregues ao vento

Finalmente livres

Finalmente indomadas

Rodopios e gargalhadas por campos e praias

E ainda assim, me queimam por dentro

Veja-as tímidas e cansadas

Esperando pelas tuas ainda

Que ao menos elas possam ficar juntas

em um único verso

no poema da vida

Tome a mim e a elas

Desbrave-as nestas linhas

Use-me, dilacere-as

Faça-me apaixonada e viva

Afaste de mim toda a vergonha

E deságüe em mim eternamente

Em verso

Luz

E poesia

Eu nem acredito... Último dia de férias. Duas semanas apenas é muito injusto. Amanhã, tudo de volta: provas, recuperações, correria, noites sem dormir... Acrescentando uma pitada de cursinho, de desespero causado pelo cruel calendário pré-vestibular e da saudade típica de terceiro ano.