terça-feira, 3 de novembro de 2009

Acordei com aquela falta enorme, construída ao longo de dois anos, porém sentida apenas agora. E enquanto o desejo de te ver não é aliviado nessas palavras, lembro de cada gesto seu com relação a mim, de cada palavra e de como eles pareciam verdadeiros, diferente dos outros que já experimentei.
Não me recordo bem de como nos aproximamos. Você lembra? Bem, lembro da primeira vez que nos vimos, mas não de como e porque nos falamos. Entretanto, lembro da última e de como você parecia entusiasmado com as coisas que te mostrava.
Penso se você ainda se sentiria constrangido com algumas coisas que te dizia, mas que mesmo assim te faziam sorrir, ou se hoje retrucaria com algo que me deixaria sem graça.
E é perdida em tantas especulações que às 9:00 am de um feriado fico pensando no que estaria fazendo, se pensaria em mim pelo menos 1/3 da frequência que penso em você (provavelmente, não) e sabendo que mesmo que leia o que aqui escrevo, sua mente boba e aérea -que tanto adoro- muito dificilmente perceberá que estas palavras são dedicadas a você.

Saudades,

Isabelle